Da janela eu te olhava...

Da janela eu te olhava,
todas as quentes tarde de verão.
Já sabia, Você nem me notava
-ou você nunca me notou?-
procurava teu sorriso, e sorrias
com tamanha graça desconhecida
que de longe me envolvias.
E assim eram minhas curta tardes
que antecediam, noites longas de insonia...
Pensando em uma só palavra para te dizer.
Mas não disse nada
quando a janela já não nos separava.
Nada...
Nada do que tanto ensaiei...
Palavras trancadas no silêncio insondável
da ingênua garotinha que te amava...
Sim... Te amava...
E desconhecendo seu próprio sentimento,
não disse nada.

(Hadassa Arielly)

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Quero cantar em mais delicado e bom tom, a canção que te faça ninar em meus braços, quero sondar teu olhar, a fim de desvendar teu mistério... Quero me perder em teu sorriso, delirar ao soar de tua voz, sussurrar em teus ouvidos por mais uma vez o quanto te quero, e quanto te amo; e antes que o dia amanheça, quero deitar em teu colo, sentir teus braços me envolverem na certeza de que ali, por certo estarei segura... Quero sentir teu perfume, matar-te de beijos, e roubar a cena gritando à todos... O quanto este amor me consome. Quando uma lágrima rolar em teu rosto, quero-a em minha face tembém... Quando um sorriso brotar em tua face, quero ser a graça que te impulsiona a sorrir...

Hoje, você é a minha fonte de inspiração, meus desejos mais intimos brotam de tua essência, teu sorrriso é o alimento para minhas delícias, teu intenso olhar, é o passaporte, que me conduz as mais distantes dimensões, hoje, um dia sem tua voz, é um diz sem graça e sem cor, amo-te, e agora, já declaro-me dependente desta droga que me é este amor...

Hadassa Arielly a minha inspiração...

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